quinta-feira, 18 de julho de 2013

Poete-se.


Há algum tempo eu descobri que o que somos é basicamente tudo que vimos, lemos, observamos, assistimos, conhecemos, e até as pessoas com quem nos relacionamos. O que sou hoje (mesmo que não seja tanta coisa assim! Hahah) com certeza é um pouco do que a literatura me trouxe.
Sem muita enrolação, vou direto ao ponto. Trarei hoje o melhor da literatura para vocês. Ou pelo menos, o melhor para mim da literatura. Espero que consiga fazê-los desapegar das frases postadas no Tumblr (aquelas que retiram de um texto gigante e postam só porque é bonitinho, mas não percebem o tamanho da babaquice que soa quando sozinhas). E por fim, espero que tragam para o presente com vocês o lírico que existe no passado.


Para começar, apresento-lhes o Edgar Allan Poe. Não acredito que seja de muita dificuldade já o conhecer, porém é sempre bom aprimorar os conhecimentos e aprofundar-se um pouco mais. Poe nasceu em Boston, em 1809 e faleceu em 1849. Fez parte do movimento romântico americano, atuou como editor, crítico, autor e poeta. O que mais admiro nele, além de suas histórias misteriosas e macabras, fora também sua contribuição para Literatura. Ed (para os íntimos, rs) foi um dos primeiros escritores americanos de contos e é considerado o inventor do gênero ficção policial, também recebendo crédito por contribuição ao emergente gênero de ficção científica. Mesmo sendo tão bom no que fazia, não teve sucesso financeiro como escritor, pois fora também o primeiro a tentar ganhar a vida apenas através da escrita. Clicando aqui você será direcionado para o site da Saraiva em meu livro favorito do Allan.



“Sou oriundo duma raça caracterizada pelo vigor da fantasia e pelo ardor da paixão. Os homens chamaram-me louco; mas ainda não está resolvido o problema.” Edgar Allan Poe.


Em segundo lugar, trago-lhes o filósofo alemão Friendrich Nietzsche. De 1844 até 1900. Nietzsche nasceu em uma família luterana, pensou em seguir carreira de pastor, mas desistiu assim que conheceu a filosofia. Em 1882, encontrou Lou Andreas-Salomé, a quem pediu em casamento. Depois de tê-lo feito esperar sentimentos recíprocos, recusou seu pedido. No mesmo ano, começou a escrever o Assim Falou Zaratustra. E parou de escrever. Cada vez se superando mais e mais. Este período terminou brutalmente em 3 de Janeiro de 1889 com uma "crise de loucura" que, durando até a sua morte, colocou-o sob a tutela da sua mãe e sua irmã. No início desta suposta loucura, Nietzsche encarnou alternativamente as figuras de Dionísio e Cristo, expressas em bizarras cartas, afundando, depois, em um silêncio quase completo até a sua morte. Mesmo sem ter Nietzsche como uma inspiração e não concordando com muitas de suas afirmações sobre religião, tenho simpatia por grande parte das coisas que o tal alegava sobre a humanidade e a vida (admito, Friendrich fora um homem muito inteligente!). Tais como: 
"A filosofia é o exílio voluntário entre montanhas geladas."
"Nós, homens do conhecimento, não nos conhecemos; de nós mesmo somos desconhecidos."
"Não me roube a solidão sem antes me oferecer verdadeira companhia."
Clique aqui e será direcionado para uma de suas obras.



Por último, mas não menos importante: Henry Charles Bukowski Jr, de 1920 até 1994 fez história como poeta, contista e romancista estadunidense nascido na Alemanha. Sua obra de caráter (inicialmente) obsceno e estilo totalmente coloquial, com descrições de trabalhos braçais, porres e relacionamentos baratos, fascinaram gerações que buscavam uma obra com a qual pudessem se identificar. Eu costumo dizer que Bukowski foi um verdadeiro "Forever Young" pelo que já li de sua autoria. Teve problemas com alcoolismo e trabalhou em empregos temporários em várias cidades americanas, como carteiro, frentista e motorista de caminhão. Charles só começou a escrever poesias aos 15 anos. De fato, o cara com simplicidade transmite todos os sentimentos possíveis com sua escrita.

"Gosto da forma com que os filósofos destroem conceitos e as teorias que os precederam. Isso tem acontecido há séculos. Não é assim, dizem. É desse jeito. Isto continua sem parar e parece lógica, esta continuidade. O principal problema é que os filósofos devem humanizar sua linguagem, torná-la mais acessível, então os pensamentos se iluminam mais e ficam mais interessantes. Acho que estão aprendendo a fazer isso. A simplicidade é essencial.” Bukowski. 

Clique aqui e veja minha obra favorita do velho safado. Hahahha.

Espero que tenham gostado, se interessado e levado com vocês um pouco do que gosto. Não postei todos os meus favoritos porque o post acabaria grande demais, então pensei em trazer para vocês as minhas escritoras e poetas favoritas em uma postagem futura. O que acham? Comentem!

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